As vezes me pergunto como encontro tanto tempo. Mas a resposta é simples: Vivo muito e durmo pouco!
Nos meus momentos na internet, estou me dedicando a conhecer melhor a obra de Ariano Suassuna e do grande Patativa do Assaré, sim, a internet é cultura sim, mas, você deve saber usá-la.
Com vocês um pouco de Patativa do Assaré:
Eu sou de uma terra que o povo padece Mas não esmorece e procura vencer. Da terra querida, que a linda cabocla De riso na boca zomba no sofrer Não nego meu sangue, não nego meu nome Olho para a fome, pergunto o que há? Eu sou brasileiro, filho do Nordeste, Sou cabra da Peste, sou do Ceará.
Sertão, argúem te cantô, Eu sempre tenho cantado e ainda cantando tô, Pruquê, meu torrão amado, Munto te prezo, te quero E vejo qui os teus mistéro Ninguém sabe decifrá. A tua beleza é tanta, Qui o poeta canta, canta, E inda fica o qui cantá.
Há dor que mata a pessoa Sem dó nem piedade. Porém não há dor que doa Como a dor de uma saudade.
É melhor escrever errado a coisa certa do que escrever certo a coisa errada...
Meus versos é como semente Que nasce arriba do chão; Não tenho estudo nem arte, A minha rima faz parte Das obras da criação.
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